quinta-feira, 27 de junho de 2013

DILMA não quis ouvir a voz do país, preferiu ouvir a dos radicais do partido

26/06/2013
 às 19:05

Dilma tentou passar como “pacto” resoluções do PT de 2007, que estão em documento do partido; em vez de ouvir a voz do país, preferiu ouvir a dos radicais do partido

É claro que ainda voltarei às manifestações de Belo Horizonte e à “Primavera Árabe” à brasileira, embora esse assunto já esteja começando a me dar certa preguiça. Em Belo Horizonte, o pau está comendo. Em Recife, o PSOL e o PSTU resolveram marchar contra Eduardo Campos — se não houver petistas no meio, corto o mindinho… Em Brasília, também há protestos nas imediações do Congresso. Certa leitura segue adiante, transformando o que veio depois em causa do que veio antes… Já chego lá. Eu tenho tão pouco apreço pelo petismo que o capeta fica aqui soprando ao meu ouvido: “Faça de conta que Dilma é Hosni Mubarak ou Muamar Kadafi, Reinaldo!”. Não faço! É uma questão de honestidade intelectual. Mas vamos adiante. Quero lhes apresentar um troço realmente formidável. Vem à luz o documento de referência para as alopradas propostas de Dilma Rousseff para responder aos protestos. Um leitor me mandou um trecho de um texto do jornalista Fábio Pannunzio, publicado em sua página no Facebook. Foi ele quem achou o documento. Fui atrás da história. Está quase tudo lá.
No site do PT vocês encontram as Resoluções do 3º Congresso do Partido, realizado em 2007. Está tudo ali. Com a colaboração de Franklin Martins — converter o jogo à esquerda é com ele mesmo —, Dilma transformou algumas daquelas propostas numa resposta às ruas. A maioria dos que protestam pede saúde e educação de mais qualidade, e ela oferece plebiscito; a maioria pede o fim da corrupção, ela acena com democracia direta. Transcrevo trecho do documento. Leiam, com atenção ao que vai em destaque.
*
Reforma Política e Constituinte Exclusiva
A democratização do país passa, além da luta contra os monopólios da comunicação, por modificar o sistema político, eleitoral e partidário. É preciso debater e aprovar medidas sobre temas como: a convocação de plebiscitos para decidir questões de grande alcance nacional; a simplificação das formalidades para proposição de iniciativas populares legislativas; a convocação de consultas, referendos e/ou plebiscitos em temas de impacto nacional; o Orçamento Participativo; a correção das distorções do pacto federativo na representação parlamentar; a revisão do papel do Senado, considerando o tempo de mandato, a eleição de suplentes e seu caráter de câmara revisora; a fidelidade partidária, o financiamento público exclusivo de campanhas eleitorais, o voto em lista pré-ordenada, o fim das coligações em eleições proporcionais; o fim da reeleição para todos os cargos majoritários a partir das próximas eleições; e a proibição do exercício de mais de três mandatos consecutivos no mesmo cargo.
O financiamento dos processos eleitorais não deve contribuir para a privatização do Estado, mas para a preservação de seu caráter público. A implantação, no Brasil, do financiamento público exclusivo de campanhas, combinado com o voto em listas pré-ordenadas, permitirá contemplar a representação de gênero, raça e etnia.
A reforma política não pode ser um debate restrito ao Congresso Nacional, que já demonstrou incapaz de aprovar medidas que prejudiquem os interesses estabelecidos dos seus integrantes. Ademais, setores conservadores do Congresso pretendem introduzir medidas como o voto distrital e o voto facultativo, de sentido claramente conservador.
O Partido dos Trabalhadores defende que a reforma política deve ser feita por uma Constituinte exclusiva, livre, soberana e democrática. Para que isso seja possível, a reforma política deve assumir um estatuto de movimento e luta social, ganhando as ruas com um sentido de conquista e ampliação de direitos políticos e democráticos.
Dentre as propostas do PT para a reforma política, ganham destaque duas medidas: a que proíbe o financiamento privado nas campanhas eleitorais e a que estabelece o voto em lista pré-ordenada. Adotadas, estas medidas terão como efeito coibir o poder econômico do capital no processo eleitoral, fortalecer os partidos políticos, enfrentar a crise de representação institucional que hoje atinge índices alarmantes e combater as fontes da corrupção sistêmica.
O Diretório Nacional do PT agiu corretamente ao fechar questão em apoio ao financiamento público de campanhas, à lista fechada e pré-ordenada de candidatos/as, à fidelidade partidária e ao fim das coligações proporcionais. O 3º Congresso do PT reafirma que estas medidas, ao lado das que garantem protagonismo popular no processo político, constituem o núcleo da reforma proposta pelo Partido. A derrota da reforma política, na atual legislatura, teve várias causas, entre as quais o reduzido conhecimento popular sobre o que estava em jogo, a campanha movida pelos grandes meios de comunicação, o apoio de grande parte dos parlamentares às regras que os elegeram, a oposição do PSDB, a divisão entre os partidos de esquerda e na bancada do próprio Partido dos Trabalhadores e, finalmente, a atitude do governo federal que não orientou sua base de apoio a votar a favor da reforma política.
(…)
Considerando, a partir desse pressuposto, que:
• Para um governo de esquerda a participação, organização e mobilização popular são fundamentais para garantir a governabilidade democrática;
• Os governos democráticos e populares combinam a ideia de inverter prioridades e garantir ganhos materiais aos historicamente excluídos com formas inovadoras de participação popular através da democracia participativa, materializada em experiências exitosas como o Orçamento Participativo (OP), os conselhos de direitos, temáticos e setoriais e no diálogo com os movimentos sociais;
• Ao combinar ganhos na qualidade de vida dos setores populares (que têm reivindicações e interesses históricos contraditórios com o funcionamento da sociedade capitalista) com novas formas de relação do Estado com a sociedade, temos melhores condições de responder positivamente à contradição de como governar sem frustrar expectativas. Ao mesmo tempo, dialogamos com dois princípios básicos da sociedade socialista que pretendemos construir: uma democracia superior à democracia liberal e políticas que buscam superar as desigualdades econômicas e sociais existentes sob o capitalismo.
(…)
Voltei
Como se percebe, há tempos o PT busca um bom pretexto para apelar à democracia direta, tentando atropelar o Congresso. Só não contava que fosse fazê-lo também ele pressionado por circunstâncias que não são de sua escolha. Vejam que a resolução combina o plebiscito com a Assembleia Constituinte para fazer a reforma política, rigorosamente como propôs a presidente. A reação do mundo jurídico reduziu a tese aloprada apenas às consultas populares. Ninguém tem a menor ideia de como se daria a coisa.
Em seu texto, o PT defende o financiamento público de campanha, tese que começa a ganhar fôlego nestes dias um tanto conturbados. Se eu fosse escolher o pilar mais importante do golpe que o PT pretende dar no sistema político, escolheria justamente esse — e me estenderei mais sobre o assunto em outro post.
O PT ensina o caminho das pedras, diz como se conseguiria realizar uma Assembleia Constituinte específica:
“O Partido dos Trabalhadores defende que a reforma política deve ser feita por uma Constituinte exclusiva, livre, soberana e democrática. Para que isso seja possível, a reforma política deve assumir um estatuto de movimento e luta social, ganhando as ruas com um sentido de conquista e ampliação de direitos políticos e democráticos.”
A Assembleia Contituinte já está morta, mas o financiamento público de campanha já começa a ser debatido como se fosse media de consenso e fruto das lutas populares. Alguns inocentes úteis estão fazendo o jogo do partido. Não deixa de ser impressionante que, com o país em transe, Dilma tenha, na prática, ignorado as ruas para ceder ao alarido do partido
Encerro com palavras lapidares de Pannunzio em sua página:
“O que não é possível é admitir que a Presidente Dilma Rousseff tenha se valido do momento mais conturbado da história recente para impor o projeto partidário como ‘pacto’, desgastando ainda mais essa palavra, cujo sentido foi esvaziado ao longo da lenta agonia do governo Sarney. Ou que tenha sido induzida a esse erro colossal pelos fundamentalistas de sua legenda — e não tenha se importando de passar adiante a empulhação.
Com conselheiros desse naipe, é bem provável que Dilma Rousseff não precise de inimigos externos. Oportunistas e soberbos, mas sobretudo burros a ponto de não entender nem sequer o que se passa do outro lado da janela da institucionalidade, esses petistas antidemocráticos conseguiram levar o governo de todos os brasileiros a mergulhar na sua própria inconsistência.”
É isso aí.
Por Reinaldo Azevedo

domingo, 16 de junho de 2013

EUA e Rússia: caminhos inversos na agenda gay !

Link deste artigo: http://bit.ly/17881Jw

EUA e Rússia: caminhos inversos na agenda gay

Julio Severo

A má notícia recente é que o governo dos EUA continua sua obsessão de promover e impor a agenda gay no mundo inteiro. De acordo com um artigo de LifeSiteNews, traduzido pelo Pe. Alan Bernardine Maria Wharton:
O secretário de Estado John Kerry deseja aos homossexuais em todo o mundo um “Feliz Mês do Orgulho.” Essa foi a mensagem transmitida em uma mensagem gravada lançada sexta-feira para funcionários do Departamento de Estado dos EUA, na qual ele delineou a abordagem forte da burocracia americana para promover a defesa do homossexualismo em todo o mundo.
“Em todo o mundo, na África, Ásia, Europa e nas Américas, nossos diplomatas estão ajudando organizações LGBT locais, e apoiando os defensores de direitos humanos locais, trabalhando para promover a igualdade, criar o diálogo e garantir a proteção para os indivíduos LGBT.”
Kerry disse que o Departamento de Estado está trabalhando para aumentar a quantia de dinheiro disponível para a defesa do homossexualismo internacional.
O papel alucinado do governo dos EUA no financiamento e promoção do movimento homossexual internacional não é novidade. Uma organização pró-família dos EUA denunciou em 2012 essa imposição no vídeo “Imperialismo cultural: a agenda de direitos sexuais.”
O governo brasileiro, com suas obsessões socialistas, nem pensa em fazer oposição a esse tipo de imperialismo. Pelo contrário, o Brasil se tornou imitador do lado mais podre da cultura e política dos EUA, recebendo repetidamente louvores do governo americano, inclusive do vice-presidente Joe Biden, que afirmou que o “Brasil é exemplo de democracia.”
Exemplo porque sobre o Brasil os EUA não precisam impor a agenda gay. O Brasil está sempre pronto para imitar o imperialismo homossexual.

No passado, Dilma Rousseff e vários de seus ministros adoravam imitar a Rússia e atacar o “imperialismo americano.” Hoje, eles agem de forma totalmente inversa, numa época em que a Rússia tem se notabilizado por seguir uma direção oposta ao imperialismo homossexual americano.
Se do lado americano só há “boas notícias” para os promotores internacionais da agenda gay, do lado russo as notícias são péssimas para Luiz Mott & Cia. Ou, como se diz em bom português, a coisa tá russa para os supremacistas gays da Rússia!

De acordo com o Yahoo Notícias:
Os deputados russos aprovaram nesta terça-feira duas leis que punem qualquer ato de “propaganda” homossexual em frente a um menor e que reprime “ofensas aos sentimentos religiosos.”
Os deputados russos aprovaram nesta terça-feira duas leis que punem qualquer ato de “propaganda” homossexual em frente a um menor e que reprime “ofensas aos sentimentos religiosos”, criticadas pelos defensores dos direitos humanos.
Segundo a lei, uma pessoa física pode ser obrigada a pagar de 4.000 a 5.000 rublos em multa (100 a 125 euros), uma pessoa de autoridade pública de 40.000 a 50.000 rublos e uma entidade jurídica de 800.000 a um milhão de rublos.
A punição é ainda mais severa se a propaganda foi feita na internet e prevê que as entidades jurídicas sejam fechadas por até 90 dias.
É um contraste surpreendente. A ditadura gayzista internacional conta hoje com o fenomenal apoio financeiro, diplomático e governamental dos EUA para passar por cima da oposição. Mas na Rússia, com muito menos força e recursos, a ditatura gayzista está se deparando com uma resistência que está deixando os militantes gays do mundo inteiro, inclusive autoridades da Europa e EUA, de queixo caído de decepção.
Pode-se dizer, conforme a Bíblia afirma, que os primeiros estão sendo os últimos, e vice-versa.
Talvez no futuro os papéis venham a se inverter, com a Rússia apoiando o imperialismo homossexual internacional e os EUA fazendo oposição.
Seja como for, sempre será digno de apoio toda e qualquer nação que fizer resistência à ditadura gay.
Hoje, parabéns à Rússia! Talvez algum dia no futuro possamos também dar parabéns aos EUA.
Leitura recomendada:
Governo americano e imperialismo homossexual:
Rússia e imperialismo homossexual:


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Novo Testamento gratuito em mp3 dramatizado com música

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NÃO VÁ: PERCEBA A JOGADA DO PT QUE VAI FAZER PASSEATA CONTRA A PM E ALCKIMIN. JOGADA SUJA! VEJA !

5/06/2013
às 7:21

ATENÇÃO! PT VAI ENTRAR DE CABEÇA NA PANTOMIMA! APARELHOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES E ESTUDANTES ESTÃO LIBERADOS PARA IR ÀS RUAS NA SEGUNDA: A ORDEM É NÃO TOCAR NO VALOR DA TARIFA E SE MANIFESTAR CONTRA A PM E CONTRA ALCKMIN. MILHÕES DE PESSOAS SÃO VÍTIMAS DE UMA TRAMOIA ELEITORAL

Decidi manter este post no alto por mais algum tempo
Isto é uma informação, não uma interpretação. O PT liberou a tigrada para ir às ruas na segunda-feira. Os sindicatos de trabalhadores e estudantes dominados pelo partido estão sendo convocados a participar do que pretendem que seja uma megamanifestação, aí não mais contra a tarifa de ônibus, mas contra a Polícia Militar e contra o governo de São Paulo. A ordem, aliás, é focar o menos possível no valor da passagem de ônibus. Por óbvio, a questão pode arranhar a imagem de Fernando Haddad. Os petistas estão vendo na questão uma chance de ouro de realizar uma dupla operação:
a: diluir o mal-estar com a elevação da tarifa;
b: mudar definitivamente o sentido dos protestos.

O movimento é organizado, veio de cima. O próprio Haddad saiu na frente. Foi a primeira autoridade petista, já na noite de ontem, a criticar “a violência” da polícia. Ele o fez depois de conversar com a cúpula partidária. Gilberto Carvalho — que comanda a pasta que, na prática, “organiza” os índios — está sabendo de tudo. É ele quem faz a interlocução com os movimentos sociais.

Os petistas tentam “assumir a liderança” do movimento em São Paulo, que consideram perigosamente fora do controle. Ao assumi-la, por intermédio dos movimentos sociais e lhe dar uma direção, pretendem mudar o eixo dos protestos. Observem que José Eduardo Cardozo também atacou a polícia. Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais, defendeu “o direito à manifestação”, como se alguém estivesse a contestá-lo.

PCdoB

O PCdoB também está chamando a sua turma. Membros da Juventude Socialista já andaram aparecendo nos protestos. Na segunda, haverá uma espécie de adesão formal. Não se esqueçam de que o partido tem a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão.

Pusilanimidade

Haddad, diga-se, convidou o Movimento Passe Livre para um papinho. Quer ouvir as suas propostas. A menos que o grupo tenha mudado a agenda, sei qual é: transporte gratuito para todos. A turma tem uma máxima bucéfala: se é público, por que é pago? Entenderam? Eles fingem não entender que tudo, rigorosamente tudo, o que é é público é… pago! Alguém sempre arca com os custos.
É um caso evidente de pusilanimidade política. Ao receber pessoalmente os representantes do Passe Livre, o prefeito estará endossando seus métodos: depredação, quebra-quebra, coquetel molotov, porrada.

É preciso deixar claro: ao aderir aos protestos e tentar mudar a sua natureza, evidencia-se o caráter político-eleitoral dos protestos. O PT e o PCdoB enxergaram no episódio uma janela de oportunidades e decidiram tomar a rédea dos protestos, tirando-o da condução da turma do Passe Livre, PSOL e PCO. Ainda que, num dado momento, todos se entendam, têm lá suas diferenças de estratégia.

Violência

Os petistas graúdos passaram a considerar também que é fundamental que não haja violência na segunda-feira. Na fórmula de um deles, a manifestação só será bem-sucedida se for grande e pacífica e se concentrar suas palavras de ordem em favor da liberdade de expressão (como se ela estivesse sob ameaça), contra a violência policial e contra o governo Alckmin.

É assim que o PT faz política. É assim que sempre fez. E assim fará enquanto existir. Não é uma questão de escolha, mas de natureza. Podem contar: na segunda, os petistas param São Paulo. E tentarão provar que é para o bem dos paulistanos.

Para encerrar

Ao saber que jornalistas haviam sido feridos nos confrontos dessa quinta, um petista de alto coturno quase soltou rojão. Anteviu uma reação corporativista, como de fato aconteceu, e comemorou: “Agora eles [os jornalistas] vêm pro nosso lado!”.  Como se a maioria já não tivesse ido…
Texto publicado às 20h12 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo

ADENDO ADHT: SABEM QUAL É A MELHOR SOLUÇÃO? ARRANCAR O PT DO PODER ENQUANTO HÁ TEMPO. ESSES PETRALHAS SÃO TODOS TODOS COMUNISTAS E QUEREM IMPOR UM REGIME DITATORIAL NO BRASIL. ENTÃO DEIXA DE SER USADO POR ELES, NÃO VOTANDO NEM NO PARTIDO E MUITO MENOS EM CADIDATOS PETRALHAS. 

APRENDA A LIÇAO DE UMA VEZ POR TODAS: QUEM JÁ TENTOU TOMAR O PODER A FORÇA PELA REVOLUÇÃO E FOI VENCIDO, VOLTARAM COM TODA FORÇA PORQUE OS MILITARES DERAM MOLEZA !

terça-feira, 11 de junho de 2013

ALEXANDRE GARCIA: "A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias."

 "A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias."
  Alexandre Garcia    -     1964

31 de Março de 64.

Por Alexandre Garcia

Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o "descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles tempos e, o que é pior, pelos que não viveram.

Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.


Ocorre que é preciso contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialética (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). 


E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.

Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional. 


Basta lembrar de Jango e Janio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.

Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. 


Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário". Tão belo e perfeito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.

A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. 


Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.

Respeito, da mesma forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito, honestamente.


Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.


Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. 

Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.

Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. 


Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.

A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal. 


E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além.


A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente.


Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes pressionando por uma anistia mitigada.

Esse respeito, entretanto. Só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. 


E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.

Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.


Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.


Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece. 


Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. 


Mas tenha certeza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo.

Alexandre Garcia





 "A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias."

Colaboração de : Vitor José de Castro 

sábado, 8 de junho de 2013

VOCÊ PRECISA SABER QUEM É E FOI PAULO VANNUCCI: Um dos novos TRÊS Secretários da SDH da OEA !

Paulo de Tarso Vannucci – (É pra matar mesmo – ALN) Aliança Libertadora Nacional

É ele que aparece neste vídeo, juntamente com o ex-ministro das Comunicações do Governo Lula, ex segundo esposo de Dilma Rousseff, Franklin Martins. Veja o que ele diz neste vídeo:
Sequestro mata-mata – Ministro Franklin disse que mataria embaixador Americano sequestrado em 1969 se não recebessem o valor do resgate. Veja vídeo no link: http://www.youtube.com/watch?v=2oX2OpgCcGU



Voltando ao Paulo Vannucci:

SAIBA QUEM É O EX-MINISTRO DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS, DO GOVERNO LULA, PAULO VANNUCCI, QUE, DE ACORDO COM O LINK: http://correiodobrasil.com.br/noticias/opiniao/eleicao-de-paulo-vanucchi-e-nova-vitoria-da-diplomacia-brasileira/617069/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20130609, noticiou a eleição de Paulo Vanucchi para a Secretaria dos Direitos Humanos da OEA, conforme se pode ler no link acima: "No entanto, o Brasil estava atento e mobilizou grande força para a eleição de seu candidato. Nosso chanceler, Antonio Patriota, e a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, foram à linha de frente, em Antígua, após intensa campanha por todo o continente. O candidato equatoriano, com o decisivo apoio de seu país e da Venezuela, apresentou-se como uma alternativa novidadeira. Foi-se o tempo em que os países do Sul a tudo assistiam calados, ou com tudo consentiam sem expressar seus legítimos interesses. Como resultado, os países americanos perceberam o que estava em jogo e elegeram o ex-ministro Paulo Vanucchi para uma das três vagas, ao lado dos EUA e do México. No total, foram 60 votos para EUA, México e Colômbia, contra 42 votos para Brasil, Equador e Peru. Cada um dos 34 países tinha direito a 3 votos, totalizando 102 indicações". E o jornalista jornal Correio do Brasil ainda tem a cara de pau de concluir o artigo dizendo: "O futuro pertence aos deuses, como se sabe. Mas o que aconteceu em Antígua nos permite, ao menos, antever novos rumos para o continente. E se as pedras e plantas mayas falassem, certamente diriam: após tanta devastação, a OEA já começa a encontrar o caminho do equilíbrio". Veja os comunistas Brasileiros entrando em ação na OEA. Não se precisa dizer mais nada.

Deixa o pessoal de direita da América Latina saberem melhor quem foi Paulo Vannucci e o que ele tentou fazer com os Brasileiros, criando o PNDH-3.

VOCÊ PODE VER ALGUNS VÍDEOS SOBRE ESTE CIDADÃO, PRINCIPALMENTE A TENTATIVA DELE IMPLEMENTAR UM GOVERNO DITATORIAL (COMUNISTA) NO BRAISL ATRAVÉS DO PNDH-3.

CONHEÇA MAIS SOBRE VANNUCCI, VENDO OS VÍDEOS ABAIXO E BEM COMO O QUE FEZ QUANDO FOI TERRORISTA, COMO DESCRITO ABAIXO. VEJA PRIMEIRAMENTE OS VÍDEOS:
1).Dr Ives Gandra critica decreto ditatorial de Lula – PNDH-3

2).Dr.Zenobio fala sobre o PNDH na ABI-RJ junto com Fenasp
Naciona  Nacional no evento : Jornada Nacional Pela Vida e Família

Paulo de Tarso Vannucci – (É pra matar mesmo – ALN) Aliança Libertadora Nacional

Terrorista dos anos 60/70. Nasceu em São Joaquim da Barra, São Paulo, em  15 de maio de 1950.

Cursou medicina por dois anos na Universidade de SãoPaulo, abandonando o Curso. Formou-se em jornalismo pela mesma universidade  Foi militante da Aliança Libertadora Nacional–ALN, criada por Carlos Marighella, ex-deputado pela Bahia.

Vannucci não participou de ações armadas na ALN, servindo apenas como apoio. Segundo militantes presos, Vannucci “amarelava” em situações de perigo, colocando em risco as operações. Por isso foi limitado a concepção e planejamento  de ações terroristas, não se podendo imputar a ele a participação Direta em atentados e assassinatos.

Mas foi o autor intellectual e o responsável por assaltos a bancos e a quartéis, atentados a bomba, roubo de armas, seqüestros, assassinatos e outras atrocidades cometidas pela ALN, a mais radical e sangüinária organização terrorista de esquerda.

A ALN, conhecida pelo bordão “É pra matar mesmo”, pregava ser dever do guerrilheiro urbano“.
 
O extermínio físico dos agentes da repressão e a dedicar 24 horas do dia à expropriação dos  Exploradores da população”–(Manual do Guerrilheiro Urbano).

Paulo Vannucci foi preso sem oferecer  resistência, e mum aparelho da ALN, em São Paulo, em  1971. Sob pressão, cooperou com as investigações, em troca de uma pena branda, o que levou
ao  mapeamento da estrutura da ALNe à prisão de diversos dos seus companheiros. Recebeu  uma pena de quatro anos de prisão.

Aderindo ao PT, em 2001, Vannucci foi Presidente do Instituto Cidadania, coordenado por Luiz Inácio Lula da Silva, e Secretário-Executivo do comitê central da campanha presidencial de Lula, em 2002, Cargo que valeu a esse ex-terrorista a inconcebível nomeação a Secretário Especial De Direitos Humanos.

Paulo Vannucci cultua hoje o mesmo perfil de herói burocrata dos seus tempos de ALN, avesso ao risco pessoal.Trama,nas leis, decretos, planos e indenizações, a revanche da guerra que perdeu sem lutar, acovardado.Min. da Educação no Governo Lula e foi tambem Ministro da Secretaria Especal dos Direitos Humanos em 2005.

O seu Plano Nacional de Direitos Humanos-3 traz, dissimulado, o objetivo de reinterpretar a Lei da Anistia, para que se punam os crimes cometidos pelos órgãos do governo.

Em outra frente, tem usado o cargo de Secretário Especial de Direitos Humanos para premiar Amigos ex-terroristas e ex-guerrilheiros com polpudas pensões e indenizações milionárias, em uma ousadia extemporânea que não apaga a sua inércia e o temor doentio que tinha frente ao perigo, quando era um jovem militante da ALN.




sexta-feira, 7 de junho de 2013

O filme veiculado no Youtube com a paródia a Faroeste Caboclo: QUALQUER APARÊNCIA É MERA COINCIDÊNCIA!

O filme veiculado no Youtube com a paródia a Faroeste Caboclo é realizado com técnicas aprimoradas de edição e design
O filme veiculado no Youtube com a paródia a Faroeste Caboclo é realizado com técnicas aprimoradas de edição e design
ADENDO ADHT: "Com certeza não é de nosso feitio apoiar filmes com algumas letras de músicas seculares do cantor Renato Russo, porém, pelo enredo montado pelo diretor do filme, achei interessante que os Brasileiros venham a tomar conhecimento de que esta letra diz muito sobre o modo como Lula ascendeu ao poder".

Em uma nova ação orquestrada de setores articulados da extrema-direita brasileira, a estreia do filme Faroeste Caboclo, que chegou às telas dos cinemas nesta quinta-feira sob a direção de René Sampaio, em seu filme de début na carreira, foi bombardeada nas redes sociais por um vídeo que parodia a música do legionário urbano Renato Russo.
A peça publicitária, com traços de uma produção em estúdio e evidente esmero na edição, ainda que apócrifo, não chega a ser um hit de público e contava, até o fechamento desta matéria, com 3,6 mil acessos em 20 dias de exposição, na média de apenas 180 visitas por dia.
“Não podemos negar, nota 10!!… para criatividade, capacidade artística e até senso de humor! É uma grande pena que o senso crítico e político seja inversamente proporcional. Realmente, é triste ver pessoas tão capazes, talentosas, bem nutridas, altamente escolarizadas se deixando ser manipuladas pelo Grupo 1º de Abril e Rede Globo! Tem que ler muita Veja e assistir muito Bom(?) Dia Brasil para adquirir esse conteúdo!”, afirmou o internauta João Naleto, em um dos pouco mais de 20 comentários publicados na página do YouTube, na maioria que segue nessa mesma linha.
Ainda assim, o filho do autor, Giuliano Manfredini, ingressou com um pedido na Justiça para que a peça publicitária da extrema-direita fosse retirada do ar, o que deverá ampliar os níveis de acesso ao vídeo e aumentar a pressão para que mais pessoas o assistam e, dessa forma, pressionem para que siga veiculado. Assim, poderá servir como argumento para a defesa da liberdade de expressão no país.
Manfredini alega como motivo para a ação judicial a necessidade de preservar a memória e a obra artística do pai, como o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo publicou em uma de suas colunas, nesta quinta-feira. A intenção, no entanto, segundo consultor jurídico ouvido pelo Correio do Brasil, que prefere a condição do anonimato, pode seguir em rumos diametralmente opostos.
– Não creio que uma ação desse tipo siga além da primeira instância, com ganho de causa para oYouTube, no sentido de permitir que o vídeo permaneça acessível. Não é preciso ser ministro do Supremo Tribunal Federal para perceber que cairá no vazio um pedido desses para impedir a transmissão de uma peça publicitária, evidentemente de extrema-direita, sim, mas nada além do que uma obra de ficção e opinativa. Um processo em torno disso tem apenas o poder de divulgar ainda mais o vídeo que querem tirar do ar – afirmou.
Nos cinemas
Mas o filme de verdade, sobre a canção escrita por Renato Russo na qual a saga pessoal de João de Santo Cristo (vivido por Fabrício Boliveira) serve como pano de fundo para a paródia contra o nordestino Luiz Inácio Lula da Silva, no canal de vídeos da internet, segue em uma linha mais inteligente e sensível à obra do autor. Absorve elementos importantes da composição para deixar de lado o faroeste calango e focar em uma história de amor.
O roteiro percorre os caminhos conhecidos por todos aqueles que, na década de 80, ouviram a música sobre a história do João que decide reiniciar sua vida na cidade de Brasília. Entre oportunidades que aparecem à sua frente com a ajuda do primo bastardo Pablo (César Troncoso), seu destino cruza o da jovem Maria Lúcia (Ísis Valverde, em seu primeiro longa metragem), por quem se apaixona e que será a responsável pelas reviravoltas a partir de então.
A decisão do diretor foi trazer a moça o quanto antes para a trama, e aumentar sensivelmente a presença dela na fita. Os dramas sociais que João de Santo Cristo vive, porém, distanciam o casal e as cenas amorosas acabam em segundo plano por diversas vezes. Até mesmo as complicações pessoais de Maria Lúcia parecem pouco trabalhadas no roteiro.
A atuação de Felipe Abib no papel do traficante Jeremias, por sua afetação, ganha destaque no filme, com o seu desejo desenfreado por quilos de cocaína. René Sampaio, em recente entrevista, disse que seu desejo nunca foi “criar um videoclipe para a canção”, o que abre uma nova perspectiva sobre um dos raros faroestes legitimamente brasileiros.

Atores e diretor contam como foi gravar "Faroeste Caboclo"
http://www.youtube.com/watch?v=AAjnV6mO6mk


Faroeste Caboclo - Renato Russo

http://www.youtube.com/watch?v=LBREkLb31Zc


http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/somos-tao-jovens-filme-sobre-renato-russo/605636/

segunda-feira, 27 de maio de 2013

CORONEL USTRA: Dilma integrou grupo terrorista por comunismo

O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe de órgão de repressão política durante a ditadura militar, afirmou nesta sexta-feira (10) em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) que a presidente Dilma Rousseff participou de "organizações terroristas" com intenção de implantar o comunismo no Brasil. Para Ustra, se os militares não tivessem lutado, o Brasil estaria sob uma "ditadura do proletariado".


Ao ser consultada pelo G1, a assessoria de imprensa da Presidência da República informou que ainda não tinha conhecimento das declarações de Ustra.

De 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, Ustra foi chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do II Exército, órgão de repressão política durante o regime militar.


Ele obteve na Justiça autorização para ficar calado durante o depoimento para o qual foi convocado pela Comissão Nacional da Verdade. Mas mesmo assim resolveu se manifestar. Ao chegar, pediu para fazer uma declaração inicial e depois respondeu a algumas perguntas.


“Todas as organizações terroristas, todas elas e mais de 40 eram elas, em todos os seus estatutos, seus programas está lá escrito claramente que o objetivo final era a implantação de uma ditadura do proletariado, do comunismo. O objetivo intermediário era a luta contra os militares, derrubar os militares e implantar o comunismo. Isso consta de todas as organizações”, afirmou.

Ustra se referiu à presidente Dilma Rousseff ao afirmar que não estaria falando à Comissão da Verdade se um regime comunista tivesse se estabelecido no Brasil.

“Inclusive nas quatro organizações terroristas que nossa atual presidenta da República, hoje está lá na Presidência da República, ela pertenceu a quatro organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo no Brasil. Então estávamos conscientes de que estávamos lutando para preservar a democracia e estávamos lutando contra o comunismo. [...] Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, hoje eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredon'. Hoje não existiria democracia nesse país. O senhores estariam em um regime comunista tipo de Fidel Castro [ex-presidente de Cuba]”, completou Ustra.

Nos anos 1960, a presidente Dilma Rousseff integrou as organizações clandestinas Política Operária (Polop), Comando de Libertação Nacional (Colina) e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), dedicadas a combater a ditadura militar. Condenada por "subversão", ela passou três anos presa no presídio Tiradentes, em São Paulo (entre 1970 e 1972). No final dos anos 1970, no Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o PDT, de Leonel Brizola. Em 1990, filiou-se ao PT.


Instrumentos de tortura

Indagado sobre o que eram os instrumentos de tortura pau de arara e cadeira do dragão e com que frequência eram utilizados contra os presos, Ustra respondeu: “Está tudo escrito no meu livro, não vou responder”.

"A titulo de cooperação, entreguei à Comissão da Verdade um livro com mais de 600 páginas onde detalho tudo, como era feitas as prisões, os inquéritos, tudo o que aconteceu. O meu depoimento que prestei está ali. Agi com consciência, agi com tranquilidade, nunca ocultei cadáver, nunca cometi assassinatos, sempre agi dentro da lei e da ordem. Nunca fui um assassino, graças a Deus nunca fui", disse.


Durante o depoimento, o conselheiro Claudio Fontelles apresentou documentos que apontam 50 mortes no DOI-Codi durante o período em que o órgão foi chefiado por Ustra. O coronel disse que não houve mortes na sede do órgão, mas "em combate".

"Eu não vou me entregar. Eu lutei, lutei, lutei. Tudo o que eu tenho que declarar eu já disse, está no livro. Neste momento, me asseguro o direito de me manter calado reforçando a decisão do juiz da 12ª Vara de Justiça", disse.

Antes de Ustra, o ex-servidor do DOI-Codi de São Paulo Marival Chaves Dias do Canto afirmou em depoimento à CNV, que, durante a gestão do coronel reformado, cadáveres de militantes mortos em centros clandestinos de tortura eram exibidos como "troféus" a agentes do órgão.


Ocultação de cadáver



Em abril, Ustra e o delegado aposentado Alcides Singillo, que atuou no Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops-SP) foram denunciados pelo Ministério Público Federal em São Paulo (MPF–SP) por ocultação de cadáver na ditadura militar.

De acordo com o MPF-SP, os restos mortais do estudante de medicina Hirohaki Torigoe, de 27 anos, estão desaparecidos desde 5 de janeiro de 1972.

De acordo com o MPF, a denúncia protocolada em abril é a terceira contra Ustra. As ações anteriores tratavam de crimes de sequestro de militantes.



G1




domingo, 26 de maio de 2013

Futuro ministro do STF é um dos emblemas do pensamento politicamente correto; Dilma decide dar uma resposta aos “conservadores”

24/05/2013 às 6:45
Futuro ministro do STF é um dos emblemas do pensamento politicamente correto; Dilma decide dar uma resposta aos “conservadores”

A questão que não quer calar é uma só — ou, agora, se me permitem, a “questão são duas”, a depender da velocidade com que as coisas avancem no Supremo: como Luís Roberto Barroso, o novo indicado para o Supremo (e certamente será aprovado pelo Senado), vai se comportar no caso do mensalão? O outro enigma é Teori Zavascki. Fato número um, e vamos ver o peso que isto tem: há muito tempo ele é um dos prediletos de Márcio Thomaz Bastos para a o cargo. Bastos, como se sabe, é ex-ministro da Justiça e atual advogado de mensaleiro (José Roberto Salgado). Não se pode dizer, no entanto, que Barroso fosse o preferido do establishment petista. Havia outros à frente. Mas é certo que, numa dimensão, digamos assim, gramsciana, o partido não tem do que reclamar. Barroso é afinadíssimo com a metafísica petista e com os valores que o partido pretende transformar em imperativos categóricos.

Currículo, sem dúvida, ele tem. Inclusive no pensamento politicamente correto — ou politicamente engajado; já chego lá. Cumpre lembrar, antes de tudo, que Barroso foi a estrela da advocacia que atuou em favor do terrorista Cesare Battisti, “convocado” que foi para auxiliar Luís Eduardo Greenhalgh. Já escrevi o suficiente sobre esse caso, como sabem. Barroso faturou a causa por um voto, e o Brasil ficou com um bandido a mais à solta em suas plagas. UMA NOTA À MARGEM – Caso os mensaleiros não obtenham sucesso em sua empreitada, o futuro ministro do STF certamente não se alinhará com aqueles que pretendem evocar o Pacto de San José da Costa Rica, né? Afinal, a Corte Europeia de Direitos Humanos rejeitou os recursos de Battisti e declarou que ele havia tido, sim, à diferença do que se noticiou por aqui, amplo direito de defesa. Sigamos.

Barroso atuou ainda em favor da pesquisa com células-tronco embrionárias, união civil de homossexuais e do aborto de anencéfalos. Estivéssemos nos EUA, ele seria apontado como “um liberal”, segundo o vocabulário que se emprega lá. Aqui, o sinônimo é “esquerda”, eventualmente “progressista” na novilíngua que se passou a usar por aí.

Há que se destacar que, num momento em que os conflitos de valores se tornaram uma pauta quente no Brasil, Dilma escolhe um nome que, obviamente, vai na contramão dos, deixem-me ver como chamar, “valores tradicionais” — e, obviamente, nada tenho contra os “valores tradicionais”. Muito pelo contrário. Barroso é um dos mais vistosos emblemas do “progressismo” em matéria de direito. Mas, dados os nomes que andaram circulando por aí, afirmo: dos males, o menor…

O advogado é também o mais midiático de todos eles. Aos 55 anos, já pertence à geração que tem página na Internet, onde faz digressões sobre direito, poesia, música… A gente fica sabendo, por exemplo, que ele gosta de Beethoven, de Ana Carolina e de Taiguara. Tá bom.

Em sua página, o futuro ministro do Supremo opina sobre isso e aquilo — tanto que há lá uma seção chamada “opiniões”. No texto sobre o aborto de anencéfalos, escreve:

“A interrupção da gestação constitui tema controvertido em todas as partes do mundo. No Brasil, a questão da descriminalização do aborto ainda aguarda um debate público de qualidade e sem preconceitos. Porém, deve-se deixar claro que a antecipação terapêutica do parto não constitui aborto, à vista da falta de potencialidade de vida extra-uterina do feto.”

É… Uma das minhas especialidades é arrancar o glacê das palavras para me concentrar na substância. Qualquer um que diga que o debate sobre o aborto deve ser feito “sem preconceitos” é defensor do aborto. É claro que as pessoas têm o direito de ter esse ponto de vista. O que me incomoda é considerar que o outro só pode pensar de modo diferente por “preconceito” — classificação que busca, obviamente, desqualificar o adversário intelectual. Nota: “antecipação terapêutica do parto” é eufemismo detestável. O nome é aborto mesmo, terapêutico ou não.

Mesmo sendo um dos preferidos de Márcio Thomaz Bastos, não sei como Barroso se comportaria no caso do mensalão. Uma coisa é certa: ele é um das mais vistosas reputações do pensamento politicamente correto no Brasil. Pensem aí uma “causa progressista”, qualquer uma: Barroso será a favor. Ao nomeá-lo, Dilma certamente procurou dar uma resposta àquilo que as esquerdas chamam “onda conservadora no Brasil” — que, de resto, não existe. Mas agora existe um ícone para combatê-la…

Texto publicado originalmente às 17h45 desta quinta

Por Reinaldo Azevedo

Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/futuro-ministro-do-stf-e-um-dos-emblemas-do-pensamento-politicamente-correto-dilma-decide-dar-uma-resposta-aos-conservadores/

DITADURA NO BRASIL: Reinaldo Azevedo BOTA A BOCA NO TROMBONE

REINALDO AZEVEDO BOTA A BOCA NO TROMBONE:
http://www.youtube.com/watch?v=tdM5UvKd5qM








Published on Apr 25, 2013
Como a Esquerda está dando um golpe de estado no Brasil? Tema que alguns CEGOS acham um delírio. Bom... Vejam acontecimentos recentes, mudanças na constituição e movimentos antidemocráticos com a desculpa de "mobilização popular".

O plano tem muito tempo. Contudo, o Plano Nacional de Direitos Humanos escancarou! Veja o vídeo.

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Idéia genial do Senador Marco Crivela: Uso das águas da União para a Desenvolver a Pesca !

Caros amigos e amigas,
Muito importante para melhorar a qualidade do alimento em nosso país: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/110783-reforma-aquaria-ja.shtml
Rubens Teixeira
Reforma aquária já!
Se meio por cento das águas da União ficarem isentas de licenciamento ambiental, produziremos 20 milhões de toneladas de pescado por ano
Não nos anima nenhum sentimento de xenofobia, mas é inaceitável que, com a imensidão de águas do nosso território, sejamos um crescente importador de pescado. Só no ano passado, foi mais de US$ 1 bilhão, ainda que o consumo per capita nacional seja metade da média mundial.
É que a produção no Brasil não deixa de estar em crise. Não a crise da estagnação que tem levado muitos povos ao desalento, mas a crise fecunda e redentora que, de um lado, nos desafia com o imenso potencial da nação e, do outro, nos intimida com o cipoal de normas e a deficiência na infraestrutura.
Um paradoxo da nossa conjuntura, a exigir de nós planejar com lucidez, decidir com inteligência e realizar com bravura. E sem, obviamente, demoras desnecessárias.
A consciência crítica e o inconformismo com o atraso e a miséria, garantem ao povo brasileiro o direito de ser otimista. O que queremos ser e seremos é um país cuja indústria pesqueira alcance o mesmo desenvolvimento que a avícola ou a bovina.
O processo começou: o Plano Safra da Pesca e Aquicultura e a desoneração tributária, ao se incluir o pescado na cesta básica, foram os primeiros passos. Agora, o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério do Meio Ambiente vão apresentar propostas para simplificação de licenciamento ambiental para a aquicultura nas águas da União.
A ideia é o desenvolvimento da aquicultura de zero impacto ambiental. Consiste, basicamente, na dispensa do licenciamento ambiental nos parques e áreas aquícolas em águas da União, em até meio por cento do reservatório, barragem, açude etc., a ser instalada de maneira gradual e com monitoramento ambiental. Ao primeiro sinal de comprometimento dos parâmetros do uso múltiplo da água, interrompe-se a instalação.
Meio por cento é um índice extremamente conservador, mas, diante do volume de águas que possuímos em domínio da União, no mar e territorial, seria suficiente para produzir algo em torno de 20 milhões de toneladas de pescado anualmente e de maneira sustentável. Repito, meio por cento.
Estamos determinados e confiantes de que, com trabalho e pesquisa, iremos nos redimir das amarras que ancoram o nosso progresso e promover o desenvolvimento sustentável da indústria pesqueira.
Com o plano, a Embrapa Pesca e Aquicultura ganha nova força para desenvolver pacotes tecnológicos. O seu presidente lembra que, em um hectare de terra, o melhor pecuarista brasileiro consegue produzir uma tonelada de carne bovina por ano, enquanto, no mesmo tempo, em um hectare de água, pode-se produzir 200 toneladas de peixe.
Assim, o Ministério da Pesca oferece alternativa produtiva melhor para os vultosos investimentos economicamente estéreis na especulação financeira. Nossos empresários são chamados a investir na produção de pescado para fazer do Brasil um dos maiores produtores do mundo. São chamados para suas empresas crescerem com um trabalho rentável e fascinante, mas também sublime, por ajudar no combate à fome.
Mas o mais importante é que centenas de milhares de famílias de pescadores e ribeirinhos poderão obter um lote aquícola e acrescentar ao patrimônio da nossa geração uma riqueza em proteína animal cujo potencial o BNDES comparou a um novo pré-sal.
MARCELO CRIVELLA, 55, é engenheiro civil, senador licenciado pelo Rio de Janeiro e ministro de Estado da Pesca e Aquicultura

FONTE: RUBENS TEIXEIRA em: http://rubensteixeira.ning.com/?xg_source=msg_mes_network , com adaptações feitas pelo Rev. Alberto Thieme.

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