Mercenários Terroristas
OPINIÃO * 25/4/2010 –
22:08:00
“De tanto ver triunfar as
nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça.
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se
da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”. (Rui Barbosa de
Oliveira)
A ressignificação da
história manipulada pela maquiavélica ideologia que impera nos meios de
comunicação, nos dias de hoje, nos reporta aos tempos da Alemanha nazista em
que o povo, trabalhado pelo Ministério da Conscientização Pública e Propaganda,
dirigido pelo doutor Joseph Goebbels, arquiteto da imagem messiânica de Hitler,
perdeu totalmente sua capacidade crítica para fazer escolhas e transformar a
realidade. Os índices de popularidade divulgados pelas pesquisas, manipuladas
ou não, e as asnices e impropérios pronunciados pelas ‘autoridades’ políticas
que vicejam na mídia dão uma mostra dos verdadeiros ‘anos de chumbo’ em que
vivemos hoje. As ‘bolsas terrorismo’ que proliferam entre os ‘simpatizantes’ do
poder dão uma mostra de que os ‘idealistas terroristas’ de outrora estavam
apenas investindo no seu futuro bem estar e no de seus pares.
Como Lulla não conta com
um Joseph Goebbels para divulgar sua imagem, precisa gastar bilhões de reais
dos cofres do governo que seriam, certamente, melhor empregados se direcionados
para a educação, saúde ou segurança.
- Gosto de Lulla com
propaganda…
Rodrigo Rangel, no
Estadão, 24 de abril de 2010
“A propaganda do governo
Luiz Inácio Lula da Silva chegou, no ano passado, a 7.047 veículos de
comunicação de todo o País. O número é 1.312% superior ao de 2003, primeiro ano
do governo Lula, quando 499 veículos receberam verba para divulgar a publicidade
oficial. De 2003 a 2009, a Presidência da República, ministérios e estatais
gastaram R$ 7,7 bilhões com propaganda. Os gastos do ano passado, de R$ 1,17
bilhão, superaram em 48% os R$ 796,2 milhões investidos no primeiro ano de
governo”.
- Popularidade do Presidente
Emílio Garrastazu Médici
Apesar de colocar a
máquina pública trabalhando para sua auto-promoção e de sua candidata à
Presidência o governante que saiu do ‘ABC’, ou não, não consegue evitar os
apupos da multidão quando frequenta locais públicos que não estejam guarnecidos
pelas suas tropas Nazi-PeTistas. No governo do saudoso Emílio Garrastazu
Médici, que os PeTralhas e adeptos apontam como os piores da repressão militar,
o Presidente, comparecia aos estádios de futebol de todo país onde era, invariavelmente,
ovacionado pelos cidadãos brasileiros.
- Crônica de Nelson
Rodrigues
O dramaturgo, jornalista
e escritor Nelson Falcão Rodrigues, extasiado, escreveu:
“É preciso não esquecer o
que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No Estádio Mário Filho,
ex-Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, como dizia o outro, vaia-se até
mulher nua. Vi o Morumbi lotado, aplaudindo o Presidente Garrastazu. Antes do
jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir
um foco de vaia. Só palmas. E eu me perguntava: ‘E as vaias? Onde estão as
vaias? ’ Estavam espantosamente mudas”.
- Os Juízes do Rio Grande
e a Anistia
Fernando Mottola –
Desembargador aposentado do TJRS.
Alguns eméritos juízes
gaúchos, mostrando que não estão a cabresto de ideologias alienígenas
ultrapassadas, dão um exemplo corajoso de força moral frente à patrulha
ideológica reinante. Aplaudimos o pronunciamento do Desembargador Fernando
Mottola e conclamamos que os bons brasileiros que vivenciaram aqueles tempos de
outrora venham a público mostrar aos jovens de hoje como foram realmente
aqueles tempos de sonhos.
“Ingressei na
magistratura em 1973. Eram, dizem hoje, ‘anos de chumbo’. Fui Juiz com absoluta
liberdade e dos militares só recebi consideração e respeito. Vivi num Brasil
ordeiro, pacífico, onde a criminalidade ainda não rondava nossas portas. ‘Anos
de chumbo’? Na época, a maioria do povo brasileiro debocharia dessa expressão.
Claro, havia comunistas, e alguns desses comunistas queriam o poder para si próprios
e tentaram impor suas idéias pela força. Jogaram bombas, assassinaram
inocentes, assaltaram bancos, seqüestraram. Um primo, estudante de medicina,
foi morto num desses assaltos. Fora ao banco fazer uma retirada. Um dos
‘paladinos da liberdade’ tomou-lhe a vida. O dinheiro que pretensamente
financiaria a ‘luta operária’ provavelmente acabou financiando alguma noitada
da camarilha…
Dizer que os militares
impuseram aos civis um regime impopular é afirmar uma mentira. Que por força da
repetição querem converter em verdade. A verdade verdadeira é que a violência
de alguns setores da esquerda só encontrou apoio em outros setores da esquerda.
Eles não defendiam a democracia, defendiam um ideal totalitário! E, mais do que
nas armas dos soldados, foi na indiferença da sociedade civil que eles
esbarraram. É por isso que, no entorno do Cone Sul, no Brasil tivemos,
comparativamente, tão pouco sangue. Nossa sociedade não simpatizava com a
guerrilha.
Querem a verdade? Pois,
para mim, a verdade foi essa: o Brasil de março de 1964 era um Brasil
anárquico, e os projetos desenhados nos palanques governistas não encontravam
eco no coração da maior parte dos brasileiros. Os militares assumiram o
controle sob aplausos, e foi por contarem com a simpatia popular que praticamente
não encontraram resistência.
Nos anos que se seguiram,
alguns dos que pretendiam criar um Estado comunista partiram para a luta armada
e foram confrontados. Os dois lados tiveram vítimas e cometeram excessos. A
tortura e o assassinato de opositores, reais ou imaginários, não foram uma
exclusividade dos governos militares. Mas os ‘heróis resistentes’ que hoje
ditam as regras decretaram que a ilicitude desses atos depende da ideologia em
nome da qual foram praticados. E é por isso que, bem recentemente, Cezare
Battisti, um assassino ‘de esquerda’, recebeu o status de asilado, enquanto
Manuel Cordero Piacentini, um assassino ‘de direita’, foi devolvido à prisão.
Claro que, nos dias
atuais, a minha é uma visão ‘politicamente incorreta’. A minoria de ontem transformou-se
na maioria de hoje. Ou na maioria ruidosa, que é como acho que a situação pode
ser melhor descrita. Essa ‘maioria’ quer sangue e não verdade! Essa maioria
quer vingança!
Que o Conselho Executivo
da AJURIS venha se juntar aos ‘politicamente corretos’ (Os Juízes do Rio Grande
e a Anistia, ZH de 22/abril p. 15) é coisa que não me surpreende. Afinal de
contas, ‘Juízes do Rio Grande’ também prestaram homenagens a João Pedro Stédile
– e poucos indivíduos têm manifestado maior desprezo pelo Judiciário do que
esse senhor! Mas confesso que da Magistratura do meu Estado eu esperava um
pouco mais de isenção e comedimento”.
- O ‘honesto’ governo
João Goulart
Os defensores do governo
Goulart omitem, intencionalmente, os desmandos e as corrupções que grassavam no
governo entreguista de Jango. Samuel Wainer um dos mais influentes jornalistas
da história do país, dono do jornal ‘Última Hora’, amigo e conselheiro de três
presidentes da República, morreu, em 1980, sem publicar sua autobiografia,
editada pela Editora Record, em 1987, chamada: ‘Minha razão de viver, memórias
de um repórter’.
Wainer se refere à
corrupção que contava com a anuência de Jango, afirmando: “Quando se anunciava
alguma obra pública, o que valia não era a concorrência – todas as
concorrências vinham com cartas marcadas, funcionavam como mera fachada.
Naturalmente, as empresas beneficiadas retribuíam com generosas doações, sempre
clandestinas, à boa vontade do governo. Minha tarefa constituía em, tão logo se
encerrasse a concorrência, recolher junto ao empreiteiro premiado a
contribuição de praxe. (…) O famoso discurso das reformas, em 13 de março de
1964, por exemplo, teve suas despesas pagas por um grupo de empreiteiros”.
- Ações dos ‘idealistas
democratas’
O estudante Orlando
Lovecchio Filho, em março de 1968, na época com 22 anos foi atingido por uma
bomba na porta da biblioteca do consulado americano, em São Paulo, perdendo a
pena esquerda. O major alemão Edward Ernest Von Westernhagen foi assassinado pelo
COLINA, grupo de Dilma Rousseff, por engano, no dia 1º de julho de 1968.
Diógenes Carvalho de Oliveira participou de diversos assaltos, atentados e
execuções que resultaram na morte do soldado Kozel e ferindo três outros, no QG
do 2º Exército, do assassinato do Capitão Charles Chandler, na frente dos
filhos, em São Paulo, etc. A lista seria longa demais para apresentá-la no
presente artigo. Teriam algumas das vítimas ou seus familiares recebido as
benesses da ‘bolsa ditadura’? A lógica dos ‘PeTralhas’ é outra a bolsa é
somente para os amigos do poder, as vítimas civis são apenas ‘efeitos
colaterais’.
Os grupos armados jamais
lutaram pela democracia. Como afirma o jornalista Elio Gaspari no seu livro
‘Ditadura Escancarada’, “A luta armada fracassou porque o objetivo final das
organizações que a promoveram era transformar o Brasil numa ditadura, talvez
socialista, certamente revolucionária. Seu projeto não passava pelo
restabelecimento das liberdades democráticas”.
Do artigo: O Direito à
Memória e à Verdade – Terrorismo no Brasil
Sem exceção, os
terroristas presos delataram seus parceiros para se virem livres das grades. Já
naquela época mostravam que não eram idealistas políticos, mas apenas
aventureiros preocupados em assumir posições importantes no regime que tanto
sonhavam implantar.
- Legado dos ‘Democratas
Terroristas’ – Traição e Oportunismo
“A luta pela tomada do
poder no Brasil começou em 1961, com a radicalização das esquerdas, o que
resultou na contra-Revolução de 31 de Março de 1964. Por pouco, realmente muito
pouco, as esquerdas não tomaram o poder para transformar o Brasil em uma Cuba
de Fidel e de Guevara, de proporções maiores e destinada a misérias maiores.
Se conseguissem, teriam
se tornado, agora sabemos, Ditadores Vitalícios, que ainda hoje estariam a
desgraçar a Nação. O desfecho seria o totalitarismo, a concentração de poder, a
vingança, os ‘Justiçamentos’, amordaça na imprensa, as prisões sem julgamentos
e, ao final, a falência econômica, o atraso, a guerra civil e o separatismo,
resultado único nos países onde a esquerda radical e totalitária tomou o poder.
A esquerda poderia ter chegado ao poder pela via institucional e democrática,
como ocorreu em 2.002, com a eleição do atual Governo. Mas, o seu instinto
autoritário e golpista e a voracidade pelo poder absoluto não lhes permitiu
esperar. Tentaram a tomada do governo pela força, nada mais conseguindo do que
mergulhar o país no lodaçal do terrorismo covarde e da luta fratricida.
A história desses
assassinos e terroristas inescrupulosos, representantes de uma esquerda rançosa
e ultrapassada que teima em existir, deve ser conhecida, para que não sejam
divulgados como atos heróicos esses feitos covardes e sanguinários que
enlutaram famílias de anônimos brasileiros”.
- Dilma Vana Rousseff
Linhares (Wanda)
“Participou da
organização do assassinato do capitão americano Charles R. Chandler, do
planejamento do assalto ao 4º RI em Quitaúna (Osasco–SP), do assalto ao Banco
Mercantil AS (São Paulo) e do assalto a casa do governador. Foi presa em 1970 e
condenada por terrorismo em três processos. Após a sua prisão, a VAR e a COLINA
tiveram diversos reveses, em decorrência das informações repassadas por Dilma,
que nada sofreu além do abatimento psicológico resultante da sua prisão no
Presídio Tiradentes”.
- José Genoíno Guimarães
Neto (Geraldo)
“Em abril de 1972, foi
capturado durante uma incursão dos militares que combatiam os guerrilheiros,
fato que selou o fim da Guerrilha. A partir de sua prisão, o Exército localizou
os esconderijos e depósitos de armas e ficou sabendo dos nomes dos líderes e
militantes da guerrilha. Um a um, eles começaram a ser capturados ou mortos
pelo Exército”.
Fontes de informação:
Operação Orvil; Imprensa Oficial; arquivos de colaboradores e Internet.
Coronel de Engenharia
Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio
Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade
de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de
História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de
História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da
Liga de Defesa Nacional
E-mail: hiramrs@terra.com.br
Autor: Hiram Reis e Silva
Fonte: O NORTÃO
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