A
Morte de Dona Dulce Figueiredo
E falava-se horrores
do Andreazza! Que estaria riquíssimo, que teria ganho de presente das
empreiteiras um edifício na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, que não tinha
mais onde enfiar dinheiro.
Não sei se
Amália Lucy Geisel ainda estará viva. Pouco mais velha do que nós, tinha
alguns problemas de saúde. Pois bem: era professora do Colégio Pedro II e,
mesmo quando o pai era presidente, ia de casa ao trabalho de ônibus. Cansei
de encontrá-la neles, ela e eu a caminho do centro do Rio.
Meu pai chamava
isso de "os três dês do milico": decência, decoro, discrição.
A Morte de Dona
Dulce Figueiredo
Primeiro, morreu o Cel. Mário
Andreazza. Quando Ministro dos Transportes, foi responsável pela
construção da ponte Rio-Niteroi, obra que teve empréstimo inglês de
2 bilhões de dólares (Sim! Dois bilhões! De dólares!). Os seus 37
colegas de turma fizeram uma vaquinha para que o corpo pudesse ser
transladado para o Rio Grande do Sul.
Já em 2003, foi a vez de Dona Lucy
Beckman Geisel. Pobre e discreta, morreu em acidente de carro na lagoa
Rodrigo de Freitas.
Hoje foi a vez da Dulce
Figueiredo, que ficou viúva em 1999, do último presidente militar. Em 2001,
devido a problemas financeiros, organizou um leilão para vender objetos
pessoais do marido.
Sem comentário. Faça suas comparações e tire suas conclusões.
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A APFL, ou Associação Pró Ficha Limpa, tem por finalidade informar os brasileiros dos problemas que estão ocorrendo no governo federal, governos estaduais e municipais e informar a sociedade brasileira sobre leis esdrúxulas propostas por parlamentares interesseiros, bem como denunciar falcatruas e roubos do erário público praticados por pessoas inescruprulosas que ocupam cargos nos governos em geral.
domingo, 3 de junho de 2012
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