segunda-feira, 5 de março de 2012

ATÉ QUE ENFIM UM SENADOR ALÇA A VOZ CONTRA O PT...!





Já passa da hora de vermos a questão cubana além do limite da ótica ideológica.

É visível o incômodo de setores, que se dizem democráticos, de reconhecer o autoritarismo do regime cubano, como se existissem duas Cubas: a real, que muitos preferem não enxergar, e a outra, da fantasia, que cada um constrói no seu imaginário como quer.

Não podemos mais ver o país e o regime dinástico dos irmãos Castro como se a ilha fosse o último enclave da Guerra Fria. Precisamos, isso sim, mobilizar as melhores energias da nossa diplomacia e da comunidade internacional na direção da única realidade que, de fato, interessa: o povo cubano.

São 11,2 milhões de pessoas submetidas ao cotidiano cruelmente caricato das cotas de alimentos, esse malfadado regime das cadernetas, a uma carência crônica, ao desabastecimento histórico, que desmentem, há muito, a fantasia do socialismo igualitário.

Ao mal-estar econômico agrega-se o pior que uma sociedade pode vivenciar: a falta de horizonte para as novas gerações. A imensa maioria da população nasceu pós-Fidel e, portanto, desconhece o usufruto da palavra liberdade, o direito de ir e vir, de discutir, de recusar, de dissentir. "Me sinto como um refém sequestrado por alguém que não escuta nem dá explicações", diz a blogueira Yoani Sánchez, proibida pela 19ª vez de viajar a outros países.

No entanto nem mesmo o isolamento forçado tem conseguido impedir que, pelas frestas da fortaleza do castrismo, infiltre-se a brisa que dá notícia aos cubanos da mais simples equação da vida política de uma nação: não há dignidade possível numa ditadura.

Recordo o ainda nebuloso episódio do asilo-não-asilo aos boxeadores cubanos durante os Jogos Panamericanos do Rio, em 2007. Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara abandonaram a delegação, mas foram recambiados a Cuba pelo governo do PT. Lá os atletas sofreram retaliações. E pensar que o Brasil é tão pródigo em acolher até mesmo criminosos comuns.

Os silêncios e os temas evitados na viagem da presidente Dilma a Cuba agridem as consciências democráticas. O mal disfarçado flerte com regimes fechados e totalitários, como o de Cuba e o do Irã, entre outros, expõe publicamente a tentação autoritária que o PT tenta dissimular e que, no entanto, parece estar inscrito no DNA do partido.

A ambiguidade explode em episódios como este. Quem no passado foi perseguida por defender ideias, deveria identificar-se com os perseguidos de hoje, e não sentir-se tão confortavelmente à vontade ao lado de dirigentes de um país onde não há resíduo de democracia há mais de meio século.

Volto a Yoani: "Dilma foi a Cuba com a carteira aberta e os olhos fechados".
Foi pouco!

ADENDO APFL:

Não nos importa quem escreveu este artigo, porém, importa-nos muito que a verdade nele contida seja conhecida dos Brasileiros.

APFL – Associação Pró Ficha Limpa para ajudar os Brasileiros a saber quais políticos que por falcatruas politicas, mal uso do dinheiro público, ou participação em desvio de verbas públicas, comprometeram suas candidaturas para futuras eleições.
Email:
assoc_pro_ficha_limpa@yahoo.com
BLOG:
http://assoc-pro-ficha-limpa.blogspot.com
Links de Relações de Vídeos:
1.http://assoc-pro-ficha-limpa.blogspot.com/2012/02/dilma-2011-2014-videos-e-artigos-sobre.html -----> falcatruas politicas e desvios de verbas no governo Lula
2.http://assoc-pro-ficha-limpa.blogspot.com/2012/02/os-videos-abaixo-relacionados-mostram.html --> falcatruas politicas e desvios de verbas no governo Lula
Rev. Dr. Alberto Thieme
Presidente

Quando os ímpios governam sobre os justos por muito tempo, até os justos começam a praticar a injustiça. Salmos 125:3.
Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio
domina, o povo geme”.
Prov 29:2

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