Bruno Costa de Albuquerque Maranhão
(Carlos)
Terrorista dos anos 60/70. Era conhecido pelos codinomes de “Carlos”, “Fabiano”, “Fred”, “Henrique”, “Márcio” “Paulo”, “Roque”, “Tião”, “Valmir”, “Ceci”, “Marinho” e “Robson”.
Nasceu em 1939 e iniciou sua militância política na Ação Popular, aos 20 anos. Aderiu posteriormente à “Corrente Revolucionária” e participou da fundação do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro–PCRB.
Em Pernambuco, esteve à frente do PCRB e liderou ações armadas como assaltos a bancos e atentados. No início da década de 70, sem nunca ter sido preso, buscou refúgio no exterior . Viveu na França e no Chile.
Com a anistia, retornou ao Brasil e ajudou a fundar o PT, partido de que o PCRB passou a fazer parte com o nome fantasia de Tendência Brasi lSocialista.
Em 1997, Bruno Maranhão provocou uma cisão no Movimento dos SemTerra–MST–que deu origem ao Movimento de Libertação dos SemTerra–MLST. Esse grupo, que pode ser considerado extensão ou braço armado do PCRB na area rural, é sustentado com dinheiro que o Governo Federal repassa para a Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária, mantenedora do MLST.
Sob a liderança de Bruno Maranhão, o MLST tem realizado invasões de Ministérios e repartições públicas
A última foi em 2006, quando 500 militantes do MLST, armadas de paus e pedras e comandados por Bruno, invadiram o Congresso Nacionale depredaram a Câmara dos Deputados para protestar contra a demora na desapropriação de terras para reforma agrária. Bruno Maranhão continua ativo à frente do MLST, presente em 12 Estados e responsável pela invasão de fazendas sob oolhar complacente do Governo Federal.
Bruno Maranhão e Lula são velhos amigos, desde a fundação do PT .Bruno é um militante sem terra
Bastante singular. Não mora em assentamentos rurais nem passa suas noites debaixo de lonas de plástico.
Esse sem-terra, filho de grandes proprietários de terra de Pernambuco, tem dois endereços. O primeiro é uma mansão de três pavimentos com elevador panorâmico, no Recife. O Segundo é um apartamento duplex no bairro de Higienópolis, São Paulo.
A família Maranhão é uma das mais tradicionais de Pernambuco, dona de pelo menos oito grandes propriedades no Estado, entre engenhos de cana-de-açúcar e fazendas.
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